Por uma vida menos ordinária

As pessoas que me conhecem bem, sabem o quanto sempre fui contra táticas de fuga da relaidade, mas eu tô indo viajar prá esquecer ou prá lembrar mais ainda de algu,as coisas e pessoas.
Este pode ser o último post em terras brasileiras, no próximo dia 23 tô indo prá outro lugar, outro norte (na verdade, preciso de um norte).
Os últimos meses me fizeram ver coisas e pessoas que até então não dava muita importância, às coisas simples da vida como: sentar na calçada do Torto bar e rir até altas horas da madrugada, minha família, meus amigos de verdade, a minha verdade, churrascos no domingo com "intera", um abraço que vale mais que um beijo ou um afago do meu cachorro.....
A fase choradeira ainda não começou.....Estou ouvindo muito CArtola e Mundo livre e como Zeroquatro (o grande poeta manguebeat) " é hora de se despedir dos amigos, das baladas homéricas e das farras intermináveis".
eu cresci, pode parecer um problema de uma prá balzaquiana ou de um ataque de nervos de uma mulher almodovariana..........
Sei que ninguém tem lido isso, por isso, este blog tá servindo como diário...escrevi um texto ótimo mas de repente não mais que de repente me deu um bruta vontade de escrever isso. Deve estar péssimo, mas e aí?
Se uma pessoa soubesse que seu curso intensivo de um mês sobre modernidadee coisas simples e deliciosas da vida soubesse o quanto significou prá mim, eu deveria pagar pensão .........
Ouvindo: the Sundays (de novo??? sim, sempre)