Eu e Sylvia
Tenho passado um tempo maior em minhas pesquisas a autores britanicos ultimamente, mas apesar de estar estudando Hughes, me deparei com sua esposa americana e estupenda Silvya Plath...mas tem tão pouco sobre ela. O que mais aparece são coisas a respeito do seu suícidio, vida íntima e tals! Em uma conversa de pub, descobri que ela tem uns textos na universidade de Cambridge, mas ainda não os encontrei...
Pois bem, eis o poema dela que mais gosto:
Canção de Amor da Jovem Louca
tradução de Maria Luíza Nogueira
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente)
Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis,
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno:
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro:
(Acho que te criei no interior de minha mente.)
Gosto dela pelo teor surreal e a total consciencia da sua loucura...........
Ouvindo Strange love..........deche mode